A promoção de experiências pela Neuroarquitetura



Cerca de 70 anos se passaram desde as primeiras descobertas laboratoriais sobre o funcionamento do sistema nervoso e sua relação direta com as emoções vivenciadas pelos seres humanos. Desses estudos, foi estabelecida uma relação direta e extremamente valiosa com a arquitetura, ao constatar como os elementos e espaços projetados interferem diretamente na maneira como as pessoas fazem sua leitura de mundo.

Dessa contribuição da neurociência para o ato projetual surgiu a chamada neuroarquitetura, que tem evoluído desde então rumo às respostas sobre o funcionamento cognitivo humano dentro dos ambientes e das obras. Uma das grandes vertentes estudada diz respeito a como o impacto de certas escolhas como iluminação, cores, formas e linhas pode influenciar na forma como as pessoas se sentem nos ambientes.

Objetivos da neuroarquitetura:

  1. Projetar espaços centrados na percepção de quem vai ocupa-los;
  2. Transmitir sensações pré-determinadas aos usuários;
  3. Saber despertar cognitivamente as pessoas para a apropriação plena dos ambientes;
  4. Promover o bem-estar das pessoas ao terem acesso às obras.

 

 Elementos que interferem em projetos da neuroarquitetura:

– Escolha das linhas arquitetônicas
– Formas
 – Materiais e texturas
– Disposição dos ambientes e mobiliários que o compõem
– Iluminação e uso das cores

Projetos humanizados
Com o advento da neuroarquitetura, o ser humano passou a ser o foco principal dos projetos. Isso porque é baseado na sua percepção sobre o ambiente que o arquiteto deve pensar durante o ato projetual.
Calcula-se que 90% do tempo das pessoas é vivido dentro de ambientes projetados. Tais ambientes exercem influência sobre como o cérebro processa informações. Portanto, a neuroarquitetura ganhou tamanha notoriedade por buscar trazer para os edifícios condicionantes de bem-estar para quem os abriga. Seu principal foco está concentrado em promover ambientes mais saudáveis e que oferecem experiências pré-determinadas aos usuários.

 Com isso, para cada perfil de empreendimento há uma meta específica a ser alcançada:

– Ambientes corporativos primam pela promoção de locais que possibilitem a eficiência das atividades profissionais;

– Ambientes comerciais primam pelo despertar de sensações que levem o cliente a se envolver com a loja a ponto de se interessar pelos produtos;

– Ambientes residenciais primam pelo conforto e pela personificação dos usuários no delinear do programa de necessidades.

 

 O futuro da arquitetura e do design

 Diante de todos esses benefícios elencados, a neuroarquitetura e o neurodesign tem ganhado notoriedade e embasado projetos mundo afora. Tem servido de estímulo aos profissionais que buscam diferenciais para sua atuação, sempre pautados na entrega de resultados e na melhor apropriação de espaços e ambientes projetados.





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