O descortinar da neuroarquitetura



As descobertas provenientes do funcionamento do sistema nervoso feitas em laboratórios ao redor do mundo desde os anos 60 pelos precursores da neurociência tem nutrido de forma significativa inúmeras áreas do conhecimento, como a arquitetura. Assim como a neurociência veio para aprimorar a noção do autoconhecimento humano com base nas conexões sinápticas realizadas pelos neurônios, a sua tradução para campos como o da linguística, das engenharias, da medicina em geral e da arquitetura e do design tem permitido acesso a ricas informações para a evolução científica.

Tanto na arquitetura quanto no design sua aplicabilidade trouxe para o cerne dos projetos o ser humano e a toda a sua complexidade como importantes mecanismos de desenvolvimento das linhas mestras traçadas durante o processo criativo. Pensar em um projeto pelo viés da neuroarquitetura ou do neurodesign nos obriga a colocar em primeiro plano a figura humana; para depois complementá-lo com as demais etapas que envolvem atender aos requisitos de forma, função e estética.

Como um entusiasta dos resultados obtidos por essa nova forma de pensar o ato projetual tenho me dedicado ao estudo sistematizado da neuroarquitetura para reuni-los em uma obra exclusiva que em breve será lançada. Pretendo com isso contribuir com a disseminação desse importante estudo, trazendo de forma didática e sistematizada reflexões acerca da evolução da profissão.

Para ampliar o arcabouço conceitual, contei com participações de intelectuais nas áreas da arquitetura, da psicologia, da neurociência e do branding, que se dispuseram prontamente a contribuir com seu conhecimento desenvolvido em estudos e na prática de sua atuação. Em breve, traremos mais detalhes deste empolgante projeto que tem mudado as bases da arquitetura, transformando-a em uma atividade empática e ainda mais humanizada.





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